29 e 30 de novembro de 2010

Hoje e amanhã é aniversário de grandes amigos.

MARIEL (29)

André (30)

Sinto alegria por te-los comigo sempre.
Obrigado, galera do trabalho galera da vida.

Beijos

e parabéns!!!

Somos intensamente iguais - (2008)

Oi!

Somos sim.

A diferença é que:

O pensamento é único.

Pensar me faz viver errando,

E os meus erros são o que te faz gostar de mim.

É como dizer eu te amo.

Uns recitam poesias,

Eu falo Oi!

Desculpe meu erro.

Sempre te comprimento assim

e nunca tinha te dito a real intenção do meu Oi!

Ah! E isso serve pra você que falo Oi de coração.

Descendo na chuva (Agosto/2008)

Parece começo de filme

Uma escada,
Chuva fina,
E um som de caixinha de música.

E ele desce a escada, mochila nas costas.
Com cara de “começo”.
Olha e vai em frente,
ate passar pela câmera.
E ai a vida dele continua.
A música aumenta,
E a cena fica lá...
Parada na escada.
Será que continua?

Eh! Parece filme
Filme que começa com o final...

PONTO

Tudo é uma palavra mutável.
Muda-se tudo, quando muda o valor.
Tudo é tão pequeno,
considerado detalhe!
tudo agora, resume neste pontinho do meu coração.

tudo passa, ate que seja resolvido
tudo passa quando se é vivido.
Ate um sorriso é tudo,
tudo esclarecido.

A saudade é tudo que não foi esquecido
A saudade é a alegria em seu outro valor.

Tudo é tão pequeno.

Um detalhe.

tudo se resume no que sei
e no que ainda virá.

E também no que ainda não sei.

Tudo se repete como "Tudo" neste texto.

está tudo neste texto. Só um detalhePONTO

Novamente - Ney Matogrosso

...    Enquanto sofre o coração intui, que ao mesmo tempo que o tempo machuca o tempo, o tempo flui.
       Quem sabe o que será de mim?
       Quem sabe o que será de nós?

       O tempo que antecipa o fim, também desata os nós  ...

Entre! (Março/2008)

Entre o tudo e o nada,

como toda coincidência,

encontrei o que nada pude falar

pois, tudo foi falado com um olhar.

Entre a distância e a palavra,

falava-se beijos, abraçava-se saudades.

Escondendo um desejo,

aquele, entre a distância da palavra.

Falava de medo, entre a vontade e o nada,

respeitando o que é firme entre o tudo e o nada.

Confundindo a distância que se sente as vezes perto

as vezes um deserto onde se tem tudo, ou nada.

Entre tudo, me coloco diante o abismo que nada posso ver.

Entre saltar ou ficar escolho risco.

Entre ariscar e sofrer fico com o medo.

Entre o abismo e eu tem um risco,

como o fim de um precipício ou inicio de tudo.

Entre o tudo e o nada
falo de medo, desejo e palavra.
mas eu digo tudo,
quando digo que agora não sei falar nada.

A força da impressão (Junho/2005)

Estava olhando dentro de mim,

Segundos antes de te ver.

Olhava com cara de “o que?”.

E você me viu com cara de “isso!”.

Com um pequeno sorriso. A primeira impressão!

Quase olhei pra você.

Mais não tive coragem por um momento.

Mesmo me dando a impressão de

Venha, mais fique ai.

Fiquei aki.

Não quis passar minha inocência (desculpe a expressão)
Quis ser eu.

Fui acolhido com todo coração
Sentir, só a palavra sentir mesmo pra descrever,
A única expressão.
Por mais que pareça improviso
Uso esta palavra como força de expressão.
improviso, e não ensaio...

Vezes sei dividir o que me é dado.
Não vou dividir nossa amizade.
só vou dividir por ela...

Êh Dia!!!! (Julho/2009)

Parabéns pra você, nesta data querida

Eh, hoje é mais um dia, 24horas, 86400 segundos.
A vinte e três anos esse dia se repete, com um toque especial.
Com um toque!

Muitas felicidades, muitos anos do que chamamos de vida,

muitos momentos, instantes.
Flashes que duram marcas, que apagam boas lembranças.

Como aquela foto da praia,

que não tem mais cheiro.

Como olhar pra trás antes de ir embora,

Deletado da memória.

Eh hora, eh hora... de me programar,
De fazer o amor, fazer sentido
colocar todos os segundo em seus lugares

e entender que cada um antecede ao seu momento, sua hora.

Ra-tim-bum quem pode entender isso?
Quem pode fazer isso?

Com quem será que está a razão?
Com quem será que está o coração?
Está, com quem será um dia o responsável.

Hoje depois de tantos anos, dias, minutos e segundos,
A história recomeça para segundos,
a mesma história que valia ouro. E hoje?

Parabéns pra você nesta data... Querida?

Muitas felicidades, muitos anos.

Dias, minutos e segundos.

De vida...

22 de Julho de 2010

Hoje, dia de movimentos tristes.

Codificado como movimentos ligados e lentos,

 Foi rápido!

 bastou um caminho, uma pausa e uma fala.

Acabou!

Agora chamo isso de presságio triste...

01 de Julho de 2010

Ao perder

Tristeza não é uma condição nem um estado, é algo um pouco mais profundo. Não é medo somente, mas é boa parte.

Não sinto a maior tristeza, não tenho tantos motivos assim, mas não tenho a escolha de mudar. Passo por cima, falo coisas, sorrio e ate sou forte (não que chorar seja uma fraqueza), mas até não choro.

Esta coisa perturba, quando parado muito parado, e quando pensando fico inquieto. É um fio, algo pequeno que não te deixa esquecer. Pode pensar em outra coisa, só que o que mais pensei foi escrever.

É “foda” ver o último suspiro, esquecer por uns instantes que não tem volta, a virtude esperança é triste nesta hora.
Não aceitar e falar do passado maltrata.

Neste momento está tudo bem, e só.

O sentimento também é solidão, e pensando interminavelmente; “vai ficar tudo bem”.

É a esperança!



ps.: Não quero ler este texto, ele não faz nenhum sentido agora, não tem que ser bom, só tem que aliviar um pouco.
Só o tempo, e nem é tão grave assim.

15 de Junho 2010

Hoje é dia de ser patriótico,

brasileiro.

Sentir o calor, neste dia frio, dos corpos juntos dentro do mesmo ônibus e tudo muito engarrafado.

Buzinas para provar o orgulho.

Hoje é hoje!

BRASIL!!!

Brincadeirinha... (dezembro/2005)

Vamos brincar?


Brincar de crescer,
Brincar de ter responsabilidades,
Brincar de fingir que sou criança.
Brincar de viver.
Estamos nesta brincadeira em grupo.

Brincadeira onde o certo e errado existem,

Mas nunca sabemos onde o certo está ao certo.

Brincar de circo!
Onde sobre uma corda bamba
carregamos de um lado os problemas,
Do outro, obrigações.
Somos palhaços,
Engraçado quando estamos de máscara
Onde não cansamos de esconder o rosto.

Infelizmente nesta brincadeira ganha
Quem conseguir ter a maior parte do mundo
Em suas mãos, será!?
Na minha brincadeira não!
Então vivemos!
Onde brincar parece brincadeira,
E o real parece teatro.

Crescemos brincando com a vida...

20/12/2005

23 de maio de 2010

Éh hoje sinto dor aqui do lado esquerdo.


E também dancei algo incomum. Vi muitas coisas incomuns.

Hoje conheci atitudes incomuns de pessoas que eram pra ser comum.

Acordei estranho, e agora posso dizer que estou melhor, busco ajuda em quem quer me ajudar.

Tenho amigos, e fico feliz.

De encontro com o clichê... (Agosto/2008)

To percebendo que a vida é um eterno experimento controlado.


Não se sabe ao certo o que vão te oferecer; só se sabe o que pretende aceitar.
Cheio de cores, de sons, cheiros, formas e gostos que são incomparáveis.
Quando morde aquela fruta roxa, triangular, que cheira mamão; se sente um gosto tão estranho que prova de novo, e de novo, pra provar que não é novo, e que parece alguma coisa que não se consegue explicar. Por isso aposta em tudo que é roxo, ou triangular pra ganhar daquilo que ganhou você...

Uma vez meu prof. de antropologia falou:
“Quero um trabalho. Vocês vão ter que pesquisar algo que não seja comum pra vocês.”
Resolvi, beijar na boca e comer farinha com arroz feijão e banana. (Feijão e farinha é uma delícia!)

Não consigo me imaginar naquilo que eu ainda não sei, minha imaginação não é tão fértil. To apostando pro futuro em tudo que tem som de loucura, cor de mel e quadrado!

Procuro sempre ajudar, mais não procuro sempre estar certo.

Um b-jo pra quem quer b-jo.

B-josé Villaça - 24/08/2008

10 de Maio de 2010

Hoje alegria.

Dia de felicitar uma presença maravilhosa...

Parabéns Uátila

Tudo que te desejo sempre e mais tudo que merecer

Meu presente,

José Villaça

8 de Maio de 2010

Complexo....


                      .... sozinho...
                                                                                                     vazio...
   neutro.......

                                                       ...esperando...                     
                                                                                                         

                                                                                                                 ...encantado...

            TEM QUE GOSTAR DE SER, OU NUNCA SERÁ!!!

Tutorial: Lave a louça feliz

Comece a lavar por volta das 8 da manhã, coloque o pano de prato o mais longe possível, procure chamá-las de “vasilha”, isso diminui o grau de hierarquia.
Faça uma pequena análise de tudo que tem nesta “pilha” a sua frente. Comece a lavar as vasilhas maiores, ocupam a maior área, pois da a sensação de acabar mais rápido (reserve as panelas). Os pratos são uma boa pedida, coloque todos de preferência na vertical na janela mais próxima que estiver batendo o sol de 8:07.

Ao colocar os copos para escorrer, e muito importante deixá-los inclinado com uma pequena abertura na parte inferior, atenção, não colocá-los de boca para cima, acumula água no fundo. Lavar cada talher separadamente, começando pela colher de arroz, a concha do feijão, e assim gradativamente ate chegar na colher de café. Não faça cara feia para as panelas, isso pode dificultar sua relação com elas.

Antes de secar e guardar vá pegar o pano de prato, e na volta abra todas as portas dos armários, aproveite este momento único.

Use o mesmo critério de tamanho para pegar as vasilhas da janela, não só pra ter a boa sensação de terminar mais rápido, como também estão mais secas. Não tente pegar muitas vasilhas de uma vez, causa desconforto, podendo prejudicar toda felicidade depositada. Guarde cada um em seu devido lugar cantando um “músiquinha” sem letra e que você também não conheça. Antes das panelas, lave a pia e tudo mais que precisar, seque as panelas e guarde-as.

Seque as mãos com um sorriso, coloque o pano de prato no lugar de costume.

Enfim feche os armários com aquela cara de dever cumprido, respire fundo e saia da cozinha.

Qualquer dúvida, favor consultar seus instintos. Espero ter ajudado.

José Villaça

Bolsas prontas

Me perco entre bolsas, dias e o que esqueci.
Dias de 24 ou 36horas, não me lembro quando dormi.
Ou horas que parecem dias, ou dias com horas erradas.
Quando o dever é calar quero falar, desabafar, dividir, contar e impor.
Quando devo falar desejo esquecer de existir,
desejo que esta hora dure um dia ou uma vida.

Eu disse que me construí de amor,
mas hora vejo que também tenho um pouco de inocência ou ignorância,
um pouco do que já fui, medo.
Não de ficar sozinho, ou ser só um,
mas medo de não ser feliz.

Medo de preparar uma bolsa e não colocar parte do meu dia,
e depois esquecer de parte.
Eu quero a parte inteira, quero que leia isto,
porque não quero mais falar.

Não consigo deixar aquele liquido salgado, que chamam de lágrimas, e eu chamo de saudade sair.

Quero, sinto, esqueço, rolo, pulo e finjo de morto;
finjo de vivo também.
Aceito comandos do coração, outros chamam de razão,
mas se isso fosse, seria mais fácil.

Respiro fundo, imagino e fecho os olhos,
e quando abro estou dentro deste ônibus.
Cadê você que sempre esteve do meu lado?

Olha, nem um dia, ou nada perto de tudo.

Sei que tudo fará sentido na hora certa,

que esta hora chegue,

não consigo mais acertar horas erradas.

Certo de que o melhor não é o contrário,

e saber que dou meu máximo é o que me conforta.

A sincronia só existe no amor, lembra?

Eu não esqueço.

Vivo acreditando em mim, cheio de altos e baixos.

Já tenho que descer,

colocar minha bolsa nas costas,

esquecer e viver horas ou passar por horas como definir.

Dentre tantas escolhas isso é o mínimo.

Isso é TUDO.

Mar/2010

Mês da Mentira

Belo Horizonte, 10 de Abril de 2010

Mês da Mentira

Desmatam tudo e reclamam do tempo, que ironia, já escutei em uma música.

“Nossa atitude pode mudar o mundo”, e o mundo quer? Não é o mundo responsável por nossas atitudes?
Pilhas reciclem!
Reciclem pilhas de madeiras clandestinas ou mesmo aquelas preservadas. Preserve o verde, preserve o vermelho-fogo das matas nos olhos daqueles que com um sorriso amarelo de “a minha empresa faz”, faz novos grãos, novos pães, faz mais dinheiro cultivando a falta de sabor em menos tempo e em frutos maiores.
Matem seus netos. Não de desgosto, mas sim de um sofrimento silencioso, repleto de tudo que ele nunca viu e verá, com o calor que você ajudou a criar, e uma chuva de valores que não pode ser prevista.
Crie a tecnologia do ano, para lembrar a sua existência como um nome a mais em relatórios automáticos do seu notebook.
Envolva sua ampla rede de “amigos” com o desejo de sentir um cheiro. Não esqueça uma frase de impacto, para toda sua lista pensar profundamente que não te conhece men um pouco, e que aquilo e reflexo do que você nunca vai viver.
Escreva em siglas, contemple a velocidade. Estude enquanto toma café gráficos e as notícias do dia, atualize-se e leia lembretes periodicamente e some todo tempo que ganhou ao que você deixou de dormir, e veja que amanhã pode mais, que está pouco, que ainda não superou seus limites cardíacos.
Meu coração ainda bate, que bobagem! Hoje já existe cura pra isso.
Cura para saudade de um desatino de ser gente, de poder escolher mudar e rumar para bem longe, deixando no rastro mais saudades, e assim criar um ciclo daquilo que instiga e é invisível, aflora sentimentos e recomeça.
A falta da procura do humano provocam lágrimas insalubres, atos falhos ou mau calculados.
A falta de conceitos próprios criam pré-conceitos: Crias previsíveis, preocupadas com os pensamentos dos próximos e perdendo a personalidade se tornam frágeis, dignas de dó.
Porque não errar? Porque não ser imprevisível?
O erro já foi virtude humana, agora é o que destrói a humanidade.


José Villaça

10/04/2010