terça-feira, 4 de novembro de 2014

de amar, por apego...



A diversidade e as diversas formas de amar me intrigam ou o que me intriga é achar que existe uma.

(In)felizmente, o amar pra mim tem uma linha tênue entre o desprendimento e tudo.
E deixar você ir (você = pessoa que precisa de outro estímulo que eu não sei oferecer) pra mim é te amar.

Preciso aceitar o que eu tenho e o que eu não tenho. Não saber te dar não é derrota, não querer te dar não é desrespeito.

Preciso dizer que amar é ser completo. E ser, não se faz "se é".
Eu sou, e se mesmo assim esta insuficiente, eu sou, o que nunca fui pra ninguém e isto é amar.

Se o cuidado dele, se o bom dia dele (dele = eu ou outros que se relacionou) é pra você igual ao que já sentiu um dia, isto não é amor é apego.
Não sei me apegar, meu foco é o amor. Sofro também, (se isto te tranquiliza) mas faço isto tendo certeza que estou fazendo para o que eu acredito ser o melhor.


Ainda não li histórias que falasse do meu amor(ar), ainda não pintaram ele(a). Ele(a), com seus roteiros e cores próprias se mantem e modifica a todo tempo. Ele(a), com uma serenidade que as vezes parece não fazer sentido mas as vezes parece necessário se matar; me move.

Deixo claro que mortes são necessárias para que haja amor, principalmente a morte de tudo que não posso ser a sua felicidade.

Falar demais não é amor, mas tenho como costume.
Sendo assim por amor paro por aqui. Não sei se frio, realista ou amante.



José Villaça (4/11/2014)

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