terça-feira, 25 de agosto de 2015

25 de agosto de 2015

Venho por meio desta escrever uma interna carta. Dizem que hoje é "dia do artista". 
Então, é dia de quem transforma dias em anos, comprimem minutos em segundos.

(Quantos anos você tem?) 

Comparam suas vidas com coisas incomparáveis.

(Qual tecido você seria?) 

Hoje é dia de quem entende suas decepções como poesias e de quem as vezes se decepciona com poesia.

(Suas decepções estão longe dos seus sonhos?)

Alguns colorem, outros movem e outros só inventam, ou melhor, reinventam muito melhor aquilo que existe. 

(Qual é a mentira que você reconstrói?) 

Acredito que ser artista é ser um humano entre dois mundos, é responder coisas e perguntar tendo certeza de que aquilo é uma fagulha para próxima dúvida, é desafiador. Um lugar que não sei se já passei, mas sei que já passou por mim. 

sábado, 16 de maio de 2015

Espiando pelos vãos...

Meu par imperfeito.
Imperfeito? perfeito para um par.
Imperfeito, vivo...
Perfeito, completo. Morto!
Estamos fadados a busca da completude. Mostrando a cada passo, mais, que somos incompletos.

Quero o imperfeito para que possa me encaixar, "encoxar".
Sou muito espaçoso, e quero arrestas!
Quero vãos de vazios para que o próximo encaixe quase perfeito faça sentido.
Quero ser intenso, ser tudo, por tudo, ser vivo.
Não sou uma obra, o perfeito imortalizado. E se for obra, sou esburacado pela guerra, talvez nasci pronto e hoje faltam pedaços. Intensos vãos.
Me sinto adolescente e rebelde, fazer uma ode à (im)perfeição, parece tão real. E ver tantas vezes, parece que não sei falar de outra coisa que intensidade ou fazer comparações. Ainda imperfeito, bem vindo vida. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

24 de abril de 2015

Se achar melhor, vá!
Se ainda assim preferir, volte!
É incomparável melhor igual, e o diferente...

segunda-feira, 16 de março de 2015

16 de março de 2015

Vender o corpo por uma vida mais confortável. Chamaria prostituição se não fosse arte...

domingo, 15 de março de 2015

15 de março 2015

Estar acordado e acordar. Parece que quem escolhe, sabe o que faz...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

20 de fevereiro de 2015

Nosso corpo é nosso "termômetro", nosso "histórico". Tudo que fazemos está gravado nele, de alguma forma ou de outra. Respeitar nosso corpo, independente se trabalha com ele ou não, é uma forma de achar o equilíbrio entre seu prático e seu "fundamental" (talvez).

Eh é o instrumento que trabalha aqui. Então, em suma, temos o direito de desrespeita-lo também e seguir contra o essencial...

sábado, 24 de janeiro de 2015

24 de janeiro 2015

"O Coração que nunca foi material se desintegra..."
José Villaça